Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump na Casa Branca, fez uma declaração significativa no dia 19 de janeiro de 2025, durante um evento em Washington, D.C., onde afirmou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) será presidente do Brasil “num futuro não distante”.
A declaração foi feita em um contexto onde Eduardo Bolsonaro participava de um almoço com integrantes da comitiva brasileira que estava nos Estados Unidos para acompanhar a cerimônia de posse de Trump, marcada para o dia seguinte.
Bannon, conhecido por seu apoio a movimentos de direita populistas ao redor do mundo, tem uma relação próxima com a família Bolsonaro, tendo sido um mentor informal para Eduardo, especialmente em questões de estratégia política e comunicação digital. A afirmação de Bannon foi registrada em várias publicações e posts no X, refletindo a continuidade de sua influência e a percepção de que Eduardo poderia seguir os passos de seu pai, Jair Bolsonaro, na política brasileira.
Essa declaração foi recebida com diferentes reações. Para apoiadores do movimento conservador e bolsonarista, foi vista como um endosso poderoso, sugerindo uma potencial liderança futura para Eduardo Bolsonaro no cenário político nacional. Por outro lado, críticos interpretaram isso como mais um exemplo da influência externa e da radicalização política que desejam evitar na política brasileira.
Eduardo Bolsonaro, por sua vez, não rejeitou a possibilidade sugerida por Bannon. Ele tem sido uma figura proeminente na política brasileira, especialmente como presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, e já era visto por muitos como um possível sucessor de seu pai.
No entanto, a política brasileira é notoriamente volátil, e a trajetória de Eduardo até a presidência dependerá de muitos fatores, incluindo a dinâmica interna do PL, a opinião pública, e as eleições futuras.
A declaração de Bannon também reflete a conexão internacional entre movimentos de direita, onde figuras como ele desempenham um papel de articulação e apoio mútuo, visando a promoção de agendas conservadoras em diferentes partes do mundo. Essa rede de apoio e influência é vista por alguns como uma estratégia para moldar a política global em um sentido mais nacionalista e conservador.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...