O Brasil anunciou nesta sexta-feira (17) a adesão da Nigéria aos Brics, tornando-se um dos novos membros parceiros do bloco. A Nigéria agora se junta a Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão na categoria de países parceiros do grupo.
O Brics é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos países que aderiram na expansão de 2023: Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã. Sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva em 2024, o bloco continua seu processo de ampliação e aprofundamento da cooperação entre nações emergentes.
A primeira expansão do Brics ocorreu em 2023, quando Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã se tornaram membros plenos. Argentina e Arábia Saudita também foram convidadas, mas não formalizaram sua adesão. A Argentina declinou do convite, enquanto a Arábia Saudita desistiu no ano passado.
No novo modelo, os países recentemente admitidos não terão os mesmos poderes decisórios dos membros plenos, mas poderão participar dos encontros e reuniões do bloco, além de endossar declarações conjuntas e documentos oficiais.
A categoria de “membros parceiros” foi criada em 2023 durante a presidência da Rússia no Brics. Na época, mais de 30 países solicitaram adesão ao bloco, incluindo a Venezuela, que teve sua entrada vetada pelo Brasil. Durante a Cúpula de Líderes dos Brics de 2024, realizada em Kazan, 12 países foram convidados para se tornarem membros parceiros.
Além dos nove já anunciados, Indonésia, Turquia e Vietnã também tiveram seus pedidos confirmados. A Indonésia foi admitida como membro pleno, conforme anunciado pelo Brasil no início do mês. Já Turquia e Vietnã ainda não formalizaram sua entrada no grupo. Informações Conexão Política
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...