Santos Cruz expõe erro fatal da ONU que custou vidas de soldados no Congo Santos Cruz expõe erro fatal da ONU que custou vidas de soldados no Congo Santos Cruz expõe erro fatal da ONU que custou vidas de soldados no Congo Pular para o conteúdo principal

Santos Cruz expõe erro fatal da ONU que custou vidas de soldados no Congo

O general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-comandante das forças de paz da ONU na República Democrática do Congo (RDC), expressou sua frustração sobre a morte de soldados que confiaram na Organização das Nações Unidas (ONU) durante o conflito no país africano. Santos Cruz liderou a missão da ONU no Congo de 2013 a 2015, período em que conseguiu expulsar os rebeldes do M23 da cidade de Goma, marcando uma significativa vitória militar e humanitária. No entanto, o recente avanço do M23 sobre Goma, em janeiro de 2025, trouxe à tona novamente os desafios e os sacrifícios enfrentados pelas tropas da ONU. O general lamentou a perda de soldados que acreditaram que as políticas implementadas durante sua gestão teriam continuidade, o que não ocorreu na prática. Ele mencionou ter perdido pessoalmente muitos soldados durante seu comando e expressou tristeza por aqueles que morreram tentando impedir a recente invasão de Goma. Santos Cruz destacou que essas pessoas sacrificaram suas vidas acreditando que poderiam evitar o que aconteceu recentemente, sublinhando a importância do compromisso internacional com a paz e a estabilidade na região. A crítica de Santos Cruz à ONU e ao Conselho de Segurança reflete uma preocupação mais ampla sobre a eficácia e a continuidade das missões de paz. Ele argumenta que a falta de consistência nas políticas pode levar a mais mortes e a uma reavaliação da estratégia de manutenção da paz da ONU. Sua experiência no Congo, onde comandou a maior missão de paz da história da ONU, lhe deu uma visão única sobre os desafios e as necessidades de reforma das operações de manutenção da paz. Em resposta à situação atual, a ONU anunciou o envio do general brasileiro Ulisses Mesquita Gomes para comandar as forças de paz no Congo, indicando uma continuidade na participação brasileira nas operações internacionais. Santos Cruz enfatizou que a missão das Nações Unidas deveria ser mais proativa e ofensiva contra grupos rebeldes, uma estratégia que ele implementou com sucesso durante seu mandato. Ele acredita que a ONU precisa aprender com o passado para evitar futuros fracassos e proteger tanto os civis quanto os soldados que colocam suas vidas em risco. A frustração de Santos Cruz também ressalta uma questão mais ampla sobre a responsabilidade e a eficácia das organizações internacionais em cenários de conflito. A perda de confiança nas instituições globais pode ter implicações sérias no moral das tropas e na percepção pública sobre a capacidade da ONU de manter a paz em regiões voláteis como o leste da RDC, onde o controle sobre recursos minerais é uma das principais causas dos conflitos.

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