Rodrigo Bocardi, conhecido apresentador do "Bom Dia São Paulo" da TV Globo, deixou a emissora após descumprir normas éticas do jornalismo da Globo. A notícia foi confirmada pela própria Globo em janeiro de 2025, especificamente no dia 30, quando a emissora emitiu uma nota à imprensa anunciando a demissão do jornalista. A Globo não detalhou quais normas foram infringidas, mantendo a prática de não comentar decisões de compliance, mas confirmou que Bocardi foi desligado por essa razão.
A partir da sexta-feira, 31 de janeiro de 2025, a jornalista Sabina Simonato assumiu interinamente o comando do telejornal matinal "Bom Dia São Paulo". Sabina, que já fazia parte do time do programa, foi nomeada para ocupar esse posto temporário, além de estrear naquele mesmo fim de semana no comando do novo telejornal "Bom Dia Sábado", ao lado de Marcelo Pereira. A decisão da Globo de substituir Bocardi por Simonato foi vista como uma medida para manter a continuidade e a qualidade da programação.
Rodrigo Bocardi tinha uma longa trajetória dentro da Globo, tendo ingressado na emissora em 1999. Ao longo dos anos, ele ocupou diversas funções importantes, incluindo editor de economia do "Jornal da Globo", correspondente em Nova York, e, finalmente, âncora do "Bom Dia São Paulo". Sua demissão marcou um momento inesperado na carreira do jornalista, que era considerado por muitos, inclusive pela própria emissora, como potencial sucessor de William Bonner no "Jornal Nacional", embora essa posição tenha se consolidado para Cesar Tralli nos últimos anos.
O caso de Bocardi levanta questões sobre a aplicação das normas éticas no jornalismo televisivo e como essas regras são interpretadas e aplicadas dentro de grandes organizações de mídia. Embora a Globo tenha mantido sigilo sobre os detalhes do descumprimento, a decisão reforça o compromisso da emissora com a ética jornalística, uma área que tem sido cada vez mais discutida em um ambiente mediático onde a integridade da informação é crucial.
A saída de Bocardi da Globo foi recebida com surpresa pelo público e pela comunidade jornalística, gerando um debate sobre o cumprimento de normas éticas e a responsabilidade dos jornalistas em manter um padrão de conduta que sirva de exemplo para a profissão. A reação imediata foi a de tentar entender o que poderia ter motivado tal decisão, embora sem respostas claras, o que deixa espaço para especulações e análises sobre o futuro da ética no jornalismo brasileiro.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...