O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), criticou nesta segunda-feira (20) a ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que questiona a construção de um muro na Cracolândia, no Centro da cidade. Em declarações durante a reinauguração do Mercado Municipal, que foi entregue com um ano e meio de atraso, o prefeito classificou a situação como “lamentável”. Segundo ele, “fazer com que um ministro do STF, com tanta ocupação, seja provocado por uma situação só de discurso político” é algo deplorável.
A estrutura do muro, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, foi construída para cercar a área. A prefeitura de São Paulo argumenta que o muro visa garantir a segurança tanto de moradores e pedestres, quanto dos próprios usuários de drogas, destacando que ele substituiu tapumes frágeis por materiais mais resistentes, que estavam em uso desde maio de 2024.
“Nós não recebemos a notificação do STF.
Até na sexta fui questionado e disse que devia ser alguma informação desencontrada. Achei estranho um ministro do STF mandar uma notificação pra um prefeito para perguntar de um muro, e fiquei sabendo pela procuradora que tem instruído lá no STF um processo sobre o tema. Mas até agora não fomos notificados”, disse o prefeito.
Nunes acrescentou que, caso a prefeitura seja oficialmente notificada, as respostas já estão prontas e serão fornecidas, uma vez que a estrutura “já existia ali”.
Ele reforçou ainda que a intenção da obra não é “confinar” os usuários, mas sim garantir maior segurança à população. Informações Jornal da cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...