Uma proposta para alterar a Constituição dos Estados Unidos foi apresentada pelo deputado republicano Andy Ogles, do Tennessee, com o objetivo de permitir que Donald Trump concorra a um terceiro mandato. A ideia desafia a 22ª Emenda, que desde 1951 estabelece o limite de dois mandatos para qualquer presidente.
Caso aprovada, a alteração constitucional permitiria que Trump disputasse a presidência novamente em 2028, após concluir seu segundo mandato. O texto da emenda proposta estabelece que um presidente pode cumprir até três mandatos, desde que não sejam consecutivos. Isso mina a possibilidade de ex-presidentes como Barack Obama e George W. Bush, que cumpriram dois mandatos consecutivos, se beneficiarem da mudança.
Para que a proposta avance, ela precisa ser aprovada por dois terços da Câmara dos Deputados e do Senado, além de ratificada por pelo menos 38 dos 50 estados. Alternativamente, seria necessária a convocação de uma Convenção Constitucional.
Nesse cenário, dois terços dos estados (34) precisariam aprovar a convocação, que daria início ao debate sobre alterações constitucionais. Qualquer emenda resultante dessa convenção ainda teria de ser ratificada por 38 estados, ou seja, suas legislaturas estaduais — compostas por representantes locais eleitos — precisariam votar a favor, tanto na convocação quanto na aprovação final.
Apesar das dificuldades para a aprovação, a proposta deixa claro o tamanho da influência de Donald Trump, além de mostrar como seus aliados já estão se movimentando e planejando seus próximos passos, indo além do mandato atual. Jornal da cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...