Em dezembro, após a vitória de Donald Trump, o ministro Gilmar Mendes, certamente preocupado, esteve pessoalmente na embaixada americana, onde foi recebido pela embaixadora Elizabeth Bagley. O próprio Gilmar declarou o conteúdo da conversa que teve com a diplomata:
“Estive na embaixada americana. Lá, a embaixadora falava dos 200 anos de relações que o Brasil mantém com os Estados Unidos. Passamos pelos mais diversos governos ao longo desses anos. É uma relação muito marcante. A presença do capital americano no Brasil e a cooperação que existe também. Nós temos empresas grandes nos Estados Unidos”.
O ministro teria saído tranquilo da embaixada. Porém, com a posse de Donald Trump parece que tudo muda. Inclusive, a própria Elizabeth Bagley, que havia sido indicada por Joe Biden, entregou o cargo na semana passada.
E Trump em uma de suas primeiras declarações foi enfático ao afirmar que os Estados Unidos não precisam do Brasil. E completou dizendo: “Eles precisam de nós”. Jornal da cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...