A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal concluíram suas investigações sobre uma suposta nova ameaça de morte contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que envolveria o uso de granadas. Após uma semana de investigações, as forças de segurança descartaram a credibilidade dessa ameaça. A denúncia havia surgido em fóruns da deepweb e mencionava um ataque planejado para janeiro de 2025, mas as investigações não encontraram evidências concretas que corroborassem essa informação.
As autoridades policiais trabalharam em conjunto para identificar possíveis autores, participantes e meios empregados no suposto atentado. No entanto, a falta de provas substanciais levou ao descarte da ameaça. Este caso se insere em um contexto de múltiplas ameaças contra figuras proeminentes do governo brasileiro, com a segurança pública tratando cada denúncia com seriedade, mas também com o devido rigor investigativo para separar o que é genuíno de boatos ou tentativas de desestabilização.
A decisão de descartar a ameaça foi comunicada através de um comunicado oficial, onde as polícias reforçaram que, apesar dessa conclusão, continuarão vigilantes e prontas para responder a quaisquer novas denúncias ou informações que possam surgir. A investigação envolvia a Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev) da Polícia Civil do DF e a Divisão de Inteligência Policial (DIP) da Polícia Federal, que trabalharam em sigilo para evitar alarmar indevidamente a população.
Este episódio reflete a tensão constante entre a necessidade de proteger figuras públicas importantes e o desafio de combater informações falsas ou exageradas que podem circular em ambientes como a deepweb. As autoridades brasileiras reforçaram que continuarão a monitorar e investigar quaisquer novas ameaças para garantir a segurança de Lula, Moraes e de outras figuras centrais no governo.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...