O nome de Sérgio Moro fazia parte de uma lista de nomes marcados para morrer pela maior facção criminosa do Brasil.
A rotina da esposa e dos dois filhos do casal estava sendo monitorada havia meses e o plano para capturar o parlamentar já estava em pleno andamento em Curitiba, onde mora a família, e envolvia ao menos uma dezena de pessoas, armamentos pesados e explosivos de detonação remota para atrocidades inimagináveis.
Na semana passada, a Justiça Federal condenou oito integrantes da facção a penas de até catorze anos de prisão por participação no planejamento do sequestro. Mas há um preocupante capítulo ainda a descoberto neste caso, um mistério que permanece, após quase dois anos de investigação. Quem é o mandante?
Depois da condenação desses oito integrantes do PCC, Moro encaminhou um pedido à Justiça para que se abra um novo inquérito com o objetivo de tentar identificar quem deu a ordem para sequestrá-lo. Os documentos e mensagens anexados ao processo forneceram algumas pistas.
Em uma conta de e-mail ligada a um dos investigados, por exemplo, os agentes encontraram um bilhete com instruções que acreditam ser de um narcotraficante ligado a Marcola.
O episódio realmente não pode cair no esquecimento. Com um poder de fogo cada vez maior, as facções expandiram sua atuação para vários mercados, como o de combustíveis, e aumentaram o grau de ousadia nas ações, conforme ficou claro no episódio da tentativa de sequestro de Moro. Ainda há muito a ser elucidado no caso, mas uma coisa é certa: o crime organizado no Brasil mudou de patamar. Informações Pleno News
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...