A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, expressou sua profunda preocupação com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar o país do Acordo de Paris. Em seu discurso de posse, Trump anunciou que os EUA se desvinculariam do tratado global que visa limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC, uma ação que Marina considera um retrocesso significativo na luta contra as mudanças climáticas.
Marina afirmou que essa movimentação “confirma os prognósticos mais pessimistas sobre os tempos desafiadores que virão”, destacando que os primeiros atos da nova administração vão na “contramão da defesa da transição energética” e da valorização de fontes renováveis. Ela criticou ainda a intenção de Trump de acabar com o Green New Deal e de priorizar combustíveis fósseis em detrimento de veículos elétricos na indústria automotiva.
A ministra ressaltou a importância do Acordo de Paris, lembrando que os Estados Unidos são o segundo maior emissor de gases de efeito estufa do mundo. “Nem a própria população dos EUA aceitará qualquer omissão, pois enfrenta no cotidiano os efeitos da emergência climática”, afirmou Marina. Ela enfatizou que a governança climática global precisa ser robusta para resistir a retrocessos e criar mecanismos que evitem o avanço de políticas negacionistas.
Marina concluiu seu comunicado pedindo um compromisso global e uma capacidade de negociação política para enfrentar os desafios ambientais que se avizinham, afirmando que “serão tempos desafiadores para o mundo inteiro”.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...