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PGR livra Renan Calheiros de acusação de corrupção

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de uma acusação de corrupção contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL). A solicitação foi feita pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que argumentou que não há novos elementos que justifiquem a continuidade da investigação contra Calheiros. Esta investigação, que começou em 2012 e envolveu um suposto favorecimento ao empresário do setor portuário Richard Klien, foi mediada por Milton Lyra, conhecido como lobista do MDB. O pedido de arquivamento refere-se a um inquérito que apurava se Calheiros teria recebido propina para influenciar na criação de legislações favoráveis a Klien e seu grupo. Segundo Gonet, as evidências iniciais não foram corroboradas por novas provas, deixando-as isoladas nos autos. Esta não é a primeira vez que a PGR pede o arquivamento de casos contra Calheiros; ele também enfrentou investigações relacionadas ao fundo de pensão dos Correios (Postalis) e à empresa Hypermarcas, ambas arquivadas por falta de provas suficientes para sustentar uma acusação formal. A decisão de arquivamento será avaliada pelo ministro Edson Fachin, relator do caso no STF. Se aprovado, o inquérito será encerrado, e Calheiros poderá evitar um processo judicial por corrupção nesse caso específico. No entanto, vale lembrar que Calheiros ainda enfrenta outras investigações e acusações, mostrando que, apesar deste pedido de arquivamento, ele continua sob intenso escrutínio legal. O caso específico que envolveu Calheiros e Klien começou como um desdobramento da Operação Lava Jato, focando em supostas propinas para garantir a aprovação de medidas provisórias no Congresso. A falta de novas evidências ou testemunhos que pudessem confirmar a acusação foi determinante para a decisão da PGR de solicitar o arquivamento. Este movimento reflete uma avaliação da PGR de que não há "justa causa" para a continuidade do processo contra Calheiros neste contexto específico

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