Após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) que cassou seu mandato, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) se manifestou. Em nota, ela afirmou que recebeu a notícia “com serenidade” e o episódio demonstra a “perseguição política em nosso país contra os conservadores”.
A decisão do TRE-SP, por 5 votos a 2, atendeu a uma ação movida pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que acusou Zambelli de disseminar fake news para ganhar apoio político. A parlamentar pode recorrer.
A acusação é de que Zambelli divulgou informações falsas sobre o sistema eleitoral. Além disso, a deputada também responde a um pedido de cassação no Conselho de Ética da Câmara. O PSOL solicitou a medida após um relatório da Polícia Federal indicar seu possível envolvimento na suposta tentativa de golpe de Estadp.
A deputada afirmou que pretende continuar atuando na Câmara fazendo oposição ao governo federal.
Leia a íntegra da nota:
Recebi com serenidade a tentativa do TRE de cassar meu mandato por 5 votos a 2, numa tentativa de anular a voz dos 946.244 cidadãos paulistas.
Essa decisão não tem efeitos imediatos e continuarei atuando como deputada federal, com posição ferrenha contra o atual desgoverno, até o encerramento dos recursos cabíveis. Inclusive, no dia 16/03, estarei na Avenida Paulista pedindo o impeachment de Lula.
Fica claro que a perseguição política em nosso país contra os conservadores. É visível como o sol do meio-dia.
Continuarei a lutar todos os dias da minha vida ao lado de vocês, para que tenhamos a esperança de um Brasil próspero e digno para o povo brasileiro. E, por isso, saibam: #Dia16/03EuVou e #ForaLula.Informações Pleno News
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...