ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cogita mobilizar o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), para viablizar sua candidatura nas eleições presidenciais de 2026. A informação foi publicada pela empresa norte-americana Bloomberg e confirmada por interlocutores do ex-presidente.
Bolsonaro, no entanto, manteve o mistério quanto a um pedido que ele teria feito pela intervenção do presidente norte-americano sobre sua inelegibilidade. “Eu não vou falar publicamente o que estou pedindo para o Trump, o que eu gostaria que ele fizesse”, disse em entrevista publicada pela Bloomerg.
O ex-presidente também traçou um paralelo entre acontecimentos políticos que coincidem com os marcos de sua carreira e os de Donald Trump.“Eu levei uma facada aqui, Trump levou um tiro lá. Ele teve 6 de janeiro, eu tive 8 de janeiro. Fiquei muito feliz com a anistia que ele deu a todos [envolvidos na invasão do Capitólio].
Eu espero que nós não tenhamos que chegar a eleger um conservador em 2026 para conseguir essa anistia”. Bolsonaro voltou a afirmar que, sem ele, o pleito eleitoral de 2026 não será democrático. “Não tem cabimento o Lula concorrer no Brasil, ou um candidato indicado por ele, sem oposição. Hoje a oposição ao Lula sou eu. Qualquer outro nome tem o risco seríssimo de perder para ele”, afirmou. Para o ex-presidente, a exclusão de seu nome nas cédulas eleitorais significaria “negar a democracia”.
O ex-mandatário também falou sobre estar preparado para uma nova visita da Polícia Federal à sua casa. “Eu durmo bem, mas já estou preparado para ouvir a campainha tocar às 6h: ‘É a PF!” disse. Informações O Antagonista
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...