O ministro Gilmar Mendes resolveu usar as suas redes sociais para comentar sobre a situação na Venezuela. E disse o seguinte:
“Notícias que chegam da Venezuela seguem preocupantes. Não é democrático um governo que se vale do aparato militar para perseguir e prender opositores. Tampouco são livres eleições sem transparência e marcadas por violência e autoritarismo.”
E prosseguiu o magistrado em sua delirante análise:
“É fundamental que haja, em toda a América do Sul, um compromisso com a restauração e a manutenção da democracia. A todos nós, democratas, cabe repudiar quaisquer práticas autoritárias que remetam ao sombrio legado dos governos totalitários do século XX.”
Em que país vive o iluminado magistrado?
Aqui no Brasil temos milhares de presos políticos, inclusive um ex-deputado federal que recebeu indulto do presidente da República, e espalhados pelo mundo afora inúmeros exilados, inclusive uma juíza de direito, perseguida insanamente pelo Conselho Nacional de Justiça.
E, por outro lado, será que o ministro acredita mesmo que as eleições no Brasil foram transparentes? Ou será que está apenas debochando?
Gonçalo Mendes Neto. Jornalista. Jornal da cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...