O convite da posse de Trump enviado a Jair Bolsonaro não é uma confirmação de e-mail. Ele só vem da mesma organização. Eduardo Bolsonaro estava na festa da vitória na Florida, então é óbvio que a família seria convidada. O problema aqui, é que o lance é muito mais complexo, visto politicamente.
A posse é um evento de mudança de ciclo. Todos os grandes lideres mundiais estarão na cerimônia. Imagine Bolsonaro na foto e Lula tendo de assistir pela televisão. Moraes vai pedir protocolos inexistentes para ganhar tempo, e tentar negar a viagem sem querer parecer autoritário.
Nisso, talvez o próprio Trump explane publicamente o desejo de ter Bolsonaro na cerimônia. De qualquer forma, isso vira desgaste para o governo e para os supremos.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...