A Natura anunciou nesta terça-feira (21) que está reafirmando seus compromissos com práticas de sustentabilidade e direitos humanos. A empresa disse que revisitou suas metas e assumiu compromissos ainda mais ambiciosos a serem alcançados até 2030, de acordo com uma carta divulgada.
O anúncio da Natura vem em um momento em que grandes empresas e bancos, principalmente dos Estados Unidos, estão desistindo desse tipo de prática.
Grandes bancos norte-americanos, como Bank of America, Citigroup, Goldman Sachs e Wells Fargo, anunciaram no início de janeiro que estão deixando a aliança climática do mundo para bancos. Na semana passada, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deixou o grupo global de regulações sobre mudanças climáticas. Na segunda-feira (20), em seu primeiro dia de governo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto para retirar o país do Acordo de Paris sobre o clima.
Para a Natura, mais do que metas, a conservação da natureza, a defesa dos direitos humanos e a valorização da diversidade são “pilares essenciais para a longevidade” do negócio da empresa. – Diante do recrudescimento da crise climática e das injustiças sociais, é urgente agirmos – conjuntamente e de forma consistente – diz a empresa. Os complexos desafios sociais e ambientais contemporâneos, afirma a Natura, não serão resolvidos apenas por governos ou organismos multilaterais.
É preciso mobilização da sociedade civil e do setor empresarial, ressalta a carta, que chega poucos meses antes da COP30, a Conferência sobre mudanças climáticas que acontece em novembro, em Belém.
*AE
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...