O senador Sérgio Moro (União-PR) criticou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que as ações do governo de Donald Trump nos Estados Unidos estão sendo utilizadas como uma "cortina de fumaça" para desviar a atenção das falhas do atual governo brasileiro. Moro especificamente se referiu ao tratamento dado aos brasileiros deportados dos EUA, que chegaram ao Brasil algemados, como um exemplo usado pelo governo Lula para desviar o foco de problemas internos.
Ele argumentou que o uso de algemas em deportados é uma prática padrão dos EUA e que não se trata de uma novidade ou algo exclusivo à administração de Trump.
A crítica de Moro surge em um contexto onde o Brasil enfrenta desafios econômicos e sociais significativos. Ele apontou que, ao invés de focar em resolver essas questões internas, o governo brasileiro estaria explorando a situação dos deportados para ganhar simpatia e desviar a atenção pública. Moro mencionou que o governo Lula deveria estar preocupado com a gestão da economia brasileira, que ele considera estar em um estado de "descontrole", e não em usar eventos externos como distração.
A declaração de Moro foi amplamente divulgada em redes sociais como o X, onde vários usuários discutiram a validade e a intenção por trás de suas palavras. Alguns apoiadores de Moro viam na crítica uma tentativa de responsabilizar o governo Lula pela falta de ação em áreas críticas, enquanto outros o acusaram de oportunismo político, sugerindo que ele estaria tentando se aproveitar de um evento internacional para ganhar pontos politicamente.
Além disso, Moro destacou que o governo de Trump não está agindo de maneira inédita ou diferente de administrações anteriores em relação à deportação de estrangeiros, incluindo brasileiros.
Ele enfatizou que a resposta do Brasil deveria ser focada em melhorar as condições internas, ao invés de criar um conflito diplomático ou usar a situação como um escudo para as deficiências na política interna
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...