O senador Rogério Marinho (PL-RN) solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) o afastamento cautelar de Márcio Pochmann da presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A petição de Marinho foi motivada por alegações de que Pochmann estaria conduzindo o IBGE de maneira "temerária", sacrificando a credibilidade e a referência técnica da instituição para favorecer um projeto político.
Ele argumenta que o IBGE se tornou um "puxadinho ideológico do governo", especialmente com a criação da Fundação IBGE+, que, segundo Marinho, usurpa a competência do Congresso Nacional.
Marinho destacou que Pochmann ignorou a lei e agiu de forma autoritária, colocando em risco a independência técnica do IBGE. A representação pede que o TCU apure uma suposta ameaça à missão institucional e aos princípios orientadores do IBGE, questionando a gestão de Pochmann que teria sido marcada por arbitrariedades e falta de diálogo com os servidores do órgão. A petição inclui uma carta aberta assinada por 136 servidores do IBGE, que criticam a gestão de Pochmann por ser autoritária, política e midiática.
A criação da Fundação IBGE+ foi um ponto central das críticas, pois, segundo a representação, foi feita sem autorização legislativa, o que poderia comprometer o trabalho técnico e as pesquisas realizadas pelo IBGE. Além disso, Marinho aponta que Pochmann não tem mais capacidade de dialogar com os servidores, o que pode afetar a credibilidade dos dados publicados, incluindo indicadores econômicos como o IPCA, em um momento onde a inflação é um problema sério para o governo.
O pedido de Marinho ao TCU é visto como uma tentativa de intervir em uma situação que ele considera ser uma má administração do IBGE, com implicações significativas para a confiança nas estatísticas oficiais brasileiras e para o debate público sobre políticas públicas.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...