O senador Magno Malta (PL-ES) protocolou um projeto de decreto legislativo (leia aqui) com o objetivo de anular a Instrução Normativa RFB n°. 2.219, datada de 17 de setembro de 2024. De acordo com o parlamentar, a iniciativa tem como objetivo proteger direitos essenciais dos cidadãos brasileiros, assegurando a preservação da privacidade financeira e da liberdade econômica.
A regulamentação em questão, bastante discutida nas redes sociais nos últimos dias, estabelece que as instituições financeiras devem informar à Receita Federal todas as transações financeiras que ultrapassem R$ 5 mil para indivíduos ou R$ 15 mil para empresas em um único mês. O senador argumenta, porém, que essa exigência infringe normas constitucionais e legais.
– Essa ação estabelece um controle financeiro excessivo, prejudica a credibilidade da população em relação ao governo e desencoraja os trabalhadores informais – declarou o senador.
Malta também aponta que a norma regulatória excede a autoridade regulamentar da Receita Federal, estabelecendo responsabilidades que não estão consagradas em lei, desrespeitando o princípio da legalidade administrativa.
O senador cita ainda que a experiência de outros países, como os Estados Unidos, exemplifica os perigos de um controle financeiro excessivo, que pode corroer a confiança na administração fiscal e reduzir a disposição para a conformidade voluntária com o sistema tributário.
O parlamentar enfatiza, por fim, que manter a estabilidade das instituições e a fé no Estado Democrático de Direito é essencial para a formação de uma sociedade equitativa e em harmonia. Informções Pleno News
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...