Bernardo Moreira, um estudante de 26 anos que ganhou notoriedade após um confronto verbal com o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante uma agenda na Câmara dos Deputados, foi nomeado assessor do deputado federal André Janones (Avante-MG). Após a repercussão do embate, que marcou posições políticas opostas, Moreira se filiou ao PSB e passou a integrar a equipe de Janones, acompanhando o deputado em compromissos no Palácio do Planalto.
Este movimento ocorreu em meio a uma agenda onde Janones solicitou ao ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) investimentos para universidades públicas em Minas Gerais.
O episódio que catapultou Moreira à notoriedade envolveu um acalorado debate entre ele e Nikolas, onde ambos discutiram questões ideológicas e políticas. Moreira, que já era reconhecido nas redes sociais pela esquerda, utilizou a ocasião para se posicionar contra o que ele via como ideias conservadoras de Nikolas. A repercussão do confronto levou ao convite de Janones para que Moreira se juntasse à sua equipe como assessor, aproveitando a visibilidade do jovem para reforçar sua base eleitoral e atividade política.
A entrada de Moreira no mundo da política formal não foi apenas um reconhecimento de sua atuação pública, mas também uma estratégia de Janones para fortalecer sua imagem e influência dentro da política brasileira. Moreira, nascido em Brasília, é visto como uma aposta do PSB para as eleições futuras na Câmara Distrital, indicando um caminho de ascensão na arena política que começou com uma provocação pública.
A nomeação de Moreira reflete também a dinâmica do ativismo político nas redes sociais, onde confrontos e debates podem não só moldar opiniões públicas, mas também carreiras políticas, especialmente em um país onde a polarização e o engajamento online têm um papel significativo na formação das agendas políticas.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...