A Advocacia Geral da União (AGU) adiou a audiência pública marcada para quinta-feira (16) com o objetivo de discutir as recentes mudanças da Meta, como a substituição do programa de checagem de fatos pelas Notas da Comunidade.
A fúria de “Bessias” parece que se diluiu após a resposta de Mark Zuckerberg. O encontro, segundo a AGU, será realizado, agora, na semana que vem, em dia e horário a serem divulgados pelo órgão.
Segundo a AGU, será necessário um tempo maior para organização e confirmação dos participantes.
O novo modelo adotado pela Meta, substituindo a checagem de fatos, será aplicado inicialmente nos Estados Unidos e, em seguida, expandido para outros países.
Eis a íntegra do comunicado da AGU:
“A audiência pública para discutir os efeitos da nova política implementada pela Meta, conforme divulgado em nota oficial nesta terça-feira (14/01), irá ocorrer na próxima semana, em dia e horário a serem divulgados oportunamente. A audiência estava agendada para a próxima quinta-feira (16/01), mas será necessário um tempo maior para organização e confirmação dos participantes. Serão convidados a participar órgãos governamentais e entidades da sociedade civil que lidam com o tema das redes sociais. Também serão convidados especialistas, acadêmicos e representantes das agências de checagem de fatos.”
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...