Flávio Bolsonaro, senador pelo PL-RJ e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, criticou publicamente Luiz Inácio Lula da Silva e sua esposa Janja da Silva. Em uma postagem no X, Flávio afirmou que o "casal está cagando para os brasileiros", em referência à política de preços de alimentos e à possibilidade de alterar a data de validade dos produtos para reduzir custos. Esta declaração foi feita em resposta a uma notícia sobre o governo estudar medidas para controlar a inflação dos alimentos, que atingiu 8,23% em 2024.
A crítica de Flávio Bolsonaro veio em um momento de tensão política, onde a alta nos preços dos alimentos tem sido um ponto de discórdia entre governo e oposição. Ele questionou a efetividade de medidas como o treinamento de cozinheiros para o presidente e a mudança na legislação sobre validade de alimentos, sugerindo que essas ações não consideram o bem-estar dos cidadãos brasileiros. O senador usou a plataforma para expressar sua insatisfação com o que ele percebe como falta de prioridade do governo em relação às necessidades básicas da população.
Lula e Janja têm sido alvo de críticas pela oposição, especialmente no que diz respeito a políticas econômicas e sociais. O governo, por sua vez, tem negado que esteja estudando a alteração na data de validade dos alimentos, argumentando que tais rumores são exageros ou desinformação. A inflação nos alimentos, que havia desacelerado em dezembro de 2024, continua a ser uma preocupação para o governo, que busca estratégias para mitigar o impacto sobre a população.
A declaração de Flávio também toca em um ponto sensível da política brasileira, onde a percepção pública sobre o governo é moldada não só pelas ações concretas mas também pela narrativa construída pela oposição e pela mídia. Enquanto alguns veem as críticas como parte do jogo político, outros interpretam isso como um alerta sobre a direção que o governo está tomando em relação ao bem-estar da população.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...