O empresário brasileiro Mario Garnero, do grupo Brasilinvest, está promovendo um encontro de alto nível entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O jantar está agendado para o dia 17 de fevereiro, no renomado resort Mar-a-Lago, na Flórida, propriedade de Trump, conforme informou a jornalista Débora Bergamasco, da CNN Brasil, nesta quinta-feira (30).
A data do encontro pode ser alterada devido à agenda de compromissos de Lula, que já tem reuniões marcadas com autoridades europeias nos dias seguintes. Embora o governo brasileiro ainda não tenha confirmado oficialmente o evento, fontes da emissora indicam que, apesar das diferenças ideológicas entre os dois líderes, existem áreas de convergência que podem ser exploradas durante o encontro.
Além do jantar, Garnero também convidou Lula para participar de uma aula magna para 400 empresários interessados em investir no Brasil.
O evento ocorrerá no Hotel Hilton, no dia 15 de fevereiro, como parte de um seminário voltado para negócios.
O empresário tem um histórico consolidado de aproximações diplomáticas de alto nível. Em 2020, ele foi o responsável por articular o jantar entre o então presidente Jair Bolsonaro e Donald Trump em Mar-a-Lago. Garnero também foi crucial para estreitar as relações entre Lula e o ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em 2002, quando o petista assumiu a presidência pela primeira vez.
Amigo pessoal de figuras influentes como o ex-secretário de Estado dos EUA George Shultz, o banqueiro David Rockefeller e os ex-presidentes norte-americanos George Bush e Gerald Ford, Garnero é reconhecido por sua habilidade em construir pontes diplomáticas e promover o diálogo entre diferentes setores. Sua atuação internacional é marcada por uma postura conciliadora e moderadora, o que lhe conferiu o apelido de “Martelo de Veludo”, conforme a Forbes.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...