Regina Duarte voltou a ter seu nome associado à Globo. Não em um novo contrato, mas como a voz da chamada da reprise de História de Amor, novela de Manoel Carlos originalmente exibida em 1995. O convite da emissora encerra um período de afastamento que durou quase cinco anos e levanta especulações sobre o que pode estar por trás desse gesto.
Desde 2020, quando deixou a Globo para assumir a Secretaria Especial de Cultura no governo Jair Bolsonaro, Regina Duarte foi gradativamente apagada da programação da emissora. Não apareceu em tributos a antigos colegas, não foi convidada para entrevistas especiais e ficou ausente de documentários que resgataram a memória da teledramaturgia nacional. Agora, seu nome ressurge, ainda que de forma discreta, na divulgação de uma novela que marcou sua trajetória.
Pelo visto, a Globo - que convive diariamente com a queda de audiência, começa a se render aos nomes de peso que fizeram história na emissora e ainda cativam o público.
Regina Duarte foi um dos principais rostos da Globo por décadas, e ignorá-la nesse momento seria mais difícil do que incluí-la pontualmente.
Segundo informações, há quem veja o movimento como um teste. Pesquisas internas indicam que parte do público sente falta de atores veteranos nas novelas, e a participação da atriz na chamada pode medir a receptividade da audiência. Caso o retorno seja positivo, a emissora pode considerar novas colaborações com Regina – mesmo que não signifique um retorno formal à teledramaturgia.
A própria atriz, ao aceitar o convite, também parece ter interesse em se reaproximar. Desde sua saída da política, sua presença na mídia se tornou menos frequente, e a participação na campanha de divulgação da novela pode ser uma forma de retomar algum espaço.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...