Integrantes do Congresso dos Estados Unidos criticaram nesta quinta-feira (16) a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impediu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de viajar para a posse de Donald Trump. Em publicação nas redes sociais, o Partido Republicano, por meio do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, chamou Bolsonaro de “patriota” e “amigo da América” e defendeu sua participação no evento.
"Jair Bolsonaro é um amigo da América e um patriota. Ele deve receber permissão para comparecer à posse do presidente Donald Trump", declarou o Comitê. A decisão de Moraes negou a devolução do passaporte de Bolsonaro, citando indícios de que ele poderia usar a viagem como forma de escapar do Brasil para evitar uma eventual prisão.
O ministro acompanhou o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que considerou não haver interesse público na presença do ex-presidente no evento, argumentando que ele não exerce cargo que justifique representação oficial do Brasil na cerimônia.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...