Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de perseguir sua família. As acusações foram feitas em uma entrevista recente à CNN Brasil, onde Eduardo destacou reportagens que sugerem que assessores do ministro estariam discutindo ordens relacionadas a inquéritos que envolvem a família Bolsonaro.
Segundo Eduardo, essas discussões reforçam a percepção de uma perseguição política contra ele e seus familiares. Ele afirmou que "Moraes está perseguindo a nossa família", indicando que a tensão entre a família Bolsonaro e o STF, representado por Moraes, é alta e gera intensos debates na política brasileira. Eduardo Bolsonaro também mencionou um suposto plano de golpe de Estado, negando quaisquer intenções de supressão da ordem. Ele criticou a atuação de Moraes, alegando que o ministro quer vê-lo preso. Eduardo ressaltou que a única razão pela qual ainda não foi detido seria devido à exposição de reportagens pelo jornalista Glenn Greenwald.
Em sua defesa, Alexandre de Moraes afirma que suas ações são estritamente de acordo com a lei, embora sejam frequentemente vistas pelos envolvidos nos inquéritos como parte de uma perseguição judicial. Eduardo Bolsonaro também questionou a imparcialidade de Moraes nos processos envolvendo sua família, alegando que o ministro atua como acusador, investigador e julgador ao mesmo tempo. “É inacreditável que no Brasil esta pessoa, o Alexandre de Moraes, ainda esteja comandando as acusações, os inquéritos e que seja o julgador dos nossos processos”, criticou.
O parlamentar lembrou que a defesa do ex-presidente já pediu a suspeição de Moraes, argumentando que sua atuação demonstra conflito de interesse. No entanto, os pedidos foram rejeitados.
A relação entre Moraes e a família Bolsonaro tem sido marcada por embates, especialmente devido aos inquéritos sobre fake news, atos antidemocráticos e o 8 de janeiro. O ministro tem sido um dos principais alvos de críticas da oposição, que o acusa de exceder seus poderes e de agir com viés político.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...