Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, expressou sua crença de que um processo de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia ocorrer ainda em 2025. Essa declaração foi feita em um contexto de aumento das tensões políticas no Brasil, onde a oposição tem se mobilizado para questionar a gestão de Lula. Eduardo Bolsonaro mencionou a possibilidade de impeachment em entrevistas e declarações públicas, apontando para a deterioração da economia e recentes controvérsias políticas como fatores que poderiam levar a tal cenário.
A base para a crença de Eduardo Bolsonaro no impeachment de Lula em 2025 inclui acusações de suposto crime de responsabilidade fiscal, especificamente relacionado ao financiamento do programa Pé-de-Meia. Este programa foi objeto de críticas após o Tribunal de Contas da União (TCU) suspender a execução de R$ 6 bilhões de seu orçamento, alegando irregularidades na gestão dos recursos. O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), aliado de Eduardo Bolsonaro, protocolou um pedido de impeachment contra Lula com base nesses argumentos, conseguindo 106 assinaturas até então.
Além disso, Eduardo Bolsonaro tem destacado a pressão popular como um fator crucial para o avanço de um processo de impeachment. Ele argumenta que, em momentos históricos de impeachment no Brasil, como no caso de Fernando Collor e Dilma Rousseff, houve uma combinação de crise econômica e baixa popularidade do presidente que levou à ação do Congresso Nacional. Ele sugere que, se o cenário econômico continuar a piorar, a pressão popular pode aumentar, forçando o presidente da Câmara dos Deputados a levar o pedido de impeachment à votação.
No entanto, para que o impeachment prospere, é necessário que o presidente da Câmara dos Deputados, atualmente Arthur Lira (PP-AL), decida pelo prosseguimento do pedido. Após isso, o processo precisa do apoio de ao menos 342 deputados para ser autorizado e, subsequentemente, do Senado Federal para julgamento, onde requer pelo menos 54 votos para a destituição do presidente. A decisão de Lira é crucial, pois ele tem o poder de arquivar ou admitir o pedido, e até o momento, ele não demonstrou disposição clara em relação ao assunto.
A declaração de Eduardo Bolsonaro reflete uma estratégia política de manter a pressão sobre o governo Lula, explorando quaisquer falhas ou polêmicas para mobilizar a base de oposição. Embora a possibilidade de um impeachment em 2025 seja discutida em círculos políticos, a viabilidade prática desse cenário depende de uma série de fatores, incluindo a situação econômica, o apoio político no Congresso, e, fundamentalmente, a vontade do presidente da Câmara dos Deputados em avançar com o processo.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...