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Donald Trump apresenta plano para salvar o TikTok nos EUA

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um plano para “salvar” o aplicativo de compartilhamento de vídeos chinês TikTok, propondo que os EUA assumam 50% da empresa em uma joint venture que compraria a plataforma. A medida visa impedir que o TikTok seja banido nos Estados Unidos, após uma lei aprovada pelo Congresso que exige a venda do negócio nos EUA até o dia 19 de janeiro, sob pena de proibição. Trump, de 78 anos, publicou em sua plataforma Truth Social, na manhã de domingo (19), em letras maiúsculas: “Salvar o TikTok”. Ele também fez um apelo para que empresas não permitissem que o aplicativo ficasse offline, dizendo que os americanos mereciam ver a emocionante cerimônia de sua posse e outros eventos. Horas antes, o TikTok havia notificado seus usuários sobre a interrupção da plataforma, e posteriormente ajustou a mensagem, creditando o presidente eleito, afirmando: “Estamos felizes que o presidente Trump tenha indicado que trabalhará conosco para encontrar uma solução.” A ByteDance, empresa-mãe do TikTok, tinha um prazo de nove meses, até 19 de janeiro, para vender o braço americano do aplicativo ou enfrentar o bloqueio. A medida de banimento foi amplamente aprovada nas duas casas do Congresso e sancionada pelo presidente Joe Biden. Trump também reiterou sua intenção de emitir uma ordem executiva logo após assumir a presidência, na segunda-feira (20), concedendo mais tempo para que a empresa-mãe do TikTok se desfizesse de seus ativos. “A ordem também confirmará que não haverá responsabilidade para qualquer empresa que tenha ajudado a manter o TikTok no ar antes da minha ordem”, explicou Trump. Trump propôs que os EUA possuíssem 50% da joint venture, afirmando: “Dessa forma, salvamos o TikTok, mantemos ele em boas mãos e permitimos que continue ativo. Sem a aprovação dos EUA, não há TikTok.” No entanto, alguns republicanos influentes, conhecidos por sua postura rígida em relação à China, criticaram a ideia de uma prorrogação e afirmaram que a única forma de o TikTok voltar a operar nos EUA seria com a venda da empresa, garantindo o desligamento de qualquer vínculo com o regime comunista chinês. O senador Tom Cotton (R-Ark.) declarou: “Agora que a lei entrou em vigor, não há base legal para qualquer tipo de ‘prorrogação’ de sua data de vigência.” O TikTok, que afirma ter mais de 170 milhões de usuários nos EUA, tem gerado preocupações de segurança nacional, com legisladores e especialistas apontando que o aplicativo poderia fornecer à China acesso a um grande banco de dados de identificadores biométricos, informações de localização, dados de navegação e mais. Há também o receio de que o TikTok seja usado como uma ferramenta de propaganda contra os Estados Unidos. Durante o primeiro mandato de Trump, ele havia tentado tomar medidas executivas contra o TikTok, mas essas ações foram barradas pelos tribunais. No entanto, durante o intervalo entre seus mandatos, Trump mudou de opinião, possivelmente influenciado por seu apoiador e megadoador republicano Jeff Yass, que investiu no TikTok. O CEO do TikTok, Shou Chew, deve comparecer à posse de Trump, que, durante a campanha de 2024, se envolveu com a plataforma, acreditando que ela ajudou a aumentar seu desempenho entre os eleitores mais jovens. Além disso, Trump argumenta que impedir o TikTok de operar nos EUA beneficiaria concorrentes como o Facebook e Instagram, plataformas nas quais ele foi banido anteriormente. Para Trump, salvar o TikTok é uma questão de competitividade no mercado livre.

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