Os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos do Val (Podemos-ES) e Marcos Pontes (PL-SP) oficializaram suas candidaturas à presidência do Senado. Girão e Pontes protocolaram seus registros na segunda-feira, dia 27, enquanto Do Val já havia apresentado a sua candidatura anteriormente.
Os três enfrentarão Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) na eleição. Apesar disso, Alcolumbre ainda não formalizou sua candidatura. A escolha do novo presidente do Senado está marcada para este sábado, 1º de fevereiro, a partir das 10h.
No entanto, Girão, Pontes e Do Val não são considerados grandes adversários para Alcolumbre, que conta com o apoio da maioria dos partidos no Senado.
O caso de Marcos Pontes gerou desconforto dentro do PL, que já declarou apoio a Alcolumbre. Sua candidatura avulsa – termo usado para indicar que ela não possui o respaldo oficial de sua legenda – foi criticada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Apesar das pressões, Pontes manteve sua decisão e não retirou sua candidatura.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...