O deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL-MG) apresentou uma notícia-crime contra a atriz Claudia Raia porque a artista revelou que deu um vibrador para a filha quando a garota tinha 12 anos de idade. Na denúncia, o parlamentar aponta que Raia teria cometido crime previsto no artigo 241-D do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por “exposição de conteúdo inadequado a menores de idade”.
Caporezzo defende ainda que a exposição do caso comprometeu a privacidade da filha da atriz, descumprindo o artigo 17 do ECA, “que assegura a proteção da intimidade e da imagem de crianças e adolescentes”.
– A noticiada, Claudia Raia, como figura pública amplamente reconhecida e influente na sociedade brasileira, utilizou-se de seu prestígio e visibilidade em uma rede pública de televisão para relatar condutas que podem configurar crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente e no Código Penal. E, muito mais grave do que os fatos acima descritos, é que, na condição de artista famosa, ela divulgou os crimes cometidos contra a própria filha em uma clara e inequívoca conduta de normalização, reforço e incentivo dessas práticas – alega o deputado.
A notícia-crime foi feita à Polícia Civil de São Paulo, onde a atriz reside. O parlamentar quer a instauração de inquérito para investigar a conduta de Claudia Raia, além de sua intimação para prestar depoimento e o envio dos autos para o Ministério Público (MP). As informações são da coluna de Paulo Cappelli, do Metrópoles.
A atriz deu declarações sobre o caso ao programa português Goucha.
– Quando a Sofia fez 12 anos, eu dei um vibrador para ela e falei: “Vá se investigar. Vá saber do que que você gosta”.
A artista brasileira está em Portugal para apresentar a peça Menopausa, que estreia na próxima quarta-feira (29) no Teatro Tivoli, em Lisboa. Cláudia irá percorrer o país europeu em função das apresentações. Informações Pleno News
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...