A revista Timeline, projeto criado pelos jornalistas Luís Ernesto Lacombe, Allan dos Santos e Max Cardoso, teve seu perfil na rede social X derrubado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta segunda-feira (27), Lacombe compartilhou no Instagram um print que mostra o perfil da revista fora do ar. Na imagem, o X afirma que a medida foi tomada em cumprimento a uma “exigência legal”.
Além disso, o jornalista também publicou o print de um email enviado pela equipe do X sobre o caso. No documento, a plataforma confirma que a ordem para derrubar a página foi emitida pelo STF.
Em estrito cumprimento às obrigações aplicáveis aos provedores de aplicação de Internet nos termos da Lei 12.965/2014, nós estamos aqui para lhe informar que a sua conta no X, @RedeTimeline, é objeto de ordem de bloqueio integral proferida no âmbito de um processo em trâmite perante o Supremo Tribunal Federal – diz a big tech.
Na mensagem, a plataforma disse ainda que não poderia “fornecer informações adicionais sobre o processo, nem dar conselho legal sobre” como os jornalistas deveriam proceder em relação ao caso. – Caso seja do seu interesse, você pode entrar em contato com um advogado para esse fim – completou a companhia. Na publicação em que revelou o caso, Lacombe escreveu: “Que bela democracia nós temos”.
O perfil da revista também foi retirado no ar no Instagram, mas não há confirmação sobre se o caso tem relação com a derrubada da página do ar no X.
Confira abaixo
Pleno News
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...