José Luiz Datena, apresentador do programa "Tá na Hora" no SBT, ameaçou pedir demissão caso a emissora contrate Suzane von Richthofen. Essa declaração foi feita durante uma participação de Datena no programa "Fofocalizando", onde ele comentou sobre rumores de que o SBT estaria considerando contratar Suzane para participar de um documentário ou evento. Datena enfatizou que a presença de Suzane no SBT seria inaceitável para ele, afirmando: "Se ela entra aqui no SBT, eu vou embora no mesmo dia, sinceramente".
A polêmica surgiu após especulações nas redes sociais e em alguns veículos de comunicação sobre uma possível contratação de Suzane von Richthofen pela emissora. Suzane ganhou notoriedade ao ser condenada pelo assassinato dos próprios pais em 2002, um crime que chocou o Brasil e levou a uma cobertura extensiva pela mídia. Apesar dos rumores, o SBT desmentiu veementemente a notícia, esclarecendo que não há negociações em andamento para contratar Suzane ou produzir qualquer conteúdo envolvendo ela.
Datena criticou a notoriedade que Suzane ganhou ao longo dos anos, mencionando que ela "virou de repente uma estrela, aparecia mais que artista de novela". Ele também se posicionou contra a progressão de pena para crimes hediondos, uma questão que frequentemente surge em debates sobre o sistema penal brasileiro.
A ameaça de demissão de Datena sublinha um debate mais amplo sobre o papel da mídia em dar espaço a figuras envolvidas em crimes graves e a responsabilidade das emissoras na escolha de seus colaboradores e na mensagem que veiculam ao público.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...