Após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitar o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para liberação do passaporte dele, o ex-chefe do Executivo federal se pronunciou sobre a decisão e disse que sua defesa vai recorrer da ordem do magistrado.
– Minha defesa vai recorrer da decisão. Eles vão argumentar que houve, no passado, a liberação de passaporte para viajar a pessoas condenadas – declarou Bolsonaro, em entrevista à CNN.
Além disso, de acordo com a CNN, Bolsonaro disse que sofre uma perseguição no Brasil que é a mesma pela qual Donald Trump passa nos Estados Unidos.
– O que eu estou passando aqui é o mesmo que Trump passou lá nos Estados Unidos. Até atentado a homicídio ele sofreu lá e eu sofri aqui – resumiu.
SOBRE O CASO
Bolsonaro havia solicitado de Moraes a devolução de seu passaporte para que ele pudesse acompanhar a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em Washington, na próxima segunda-feira (20). No último sábado (11), o ministro pediu que o ex-presidente apresentasse um documento oficial que comprovasse que ele tinha sido convidado.
Dois dias depois, na última segunda (13), a defesa do líder conservador respondeu ao questionamento do magistrado e declarou que o e-mail enviado pelo cerimonial da posse de Trump ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já era o convite oficial. Informações Pleno News
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...