O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (28) que o Brasil está entre os países que criam muitas “tarifas” e que, com isso, tentam prejudicar a economia americana. Em um discurso para aliados, na Flórida, ele defendeu tarifar outros “países e pessoas de fora” e citou integrantes do Brics.
“Eles querem nos prejudicar, mas basicamente querem tornar seu país melhor. Olhe o que os outros fazem. A China é uma tremenda criadora de taxas, assim como a Índia, o Brasil e tantos outros países. E não vamos deixar mais isso acontecer, porque vamos colocar a América em primeiro lugar”, disse. No mesmo discurso, Trump afirmou que está na hora de os EUA “voltarem para o sistema” que os tornou “mais ricos e poderosos que nunca” e pregou que no período mais rico da história do país, eles “taxava tudo”.
Entre as principais medidas tomadas pelo novo presidente americano desde a sua posse, no dia 20 de janeiro, está a sobretaxa de produtos vindos de países vizinhos, como México e Canadá.
A partir de fevereiro, itens desses dois países serão tarifados em 25% nos EUA. No último domingo (26), Trump ordenou a mesma tarifa para produtos vindos da Colômbia após o país sul-americano rejeitar voos com deportados colombianos, mas recuou em meio a uma negociação entre as duas nações.
Ainda não há indicativos de que o líder americano irá tomar esse tipo de medida em relação aos produtos brasileiros. No entanto, pouco depois de ser empossado, ele disse que os EUA “não precisam” do Brasil e da América Latina, mas sim que a América Latina precisa dos EUA.
No fim de semana, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez duras críticas ao tratamento dado pelo Estado americano aos brasileiros deportados que foram mandados de volta ao país. Após relatos de agressões, além do uso de algemas, o governo brasileiro disse que o processo desrespeitou “direitos fundamentais” das pessoas deportadas.
O Tempo
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...