O ex-presidente Jair Bolsonaro vai apresentar ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, um convite oficial para a posse de Donald Trump, a fim de obter autorização para viajar e participar da cerimônia programada para o dia 20 de janeiro. A informação foi divulgada pelo advogado e ex-ministro da Secretaria de Comunicação de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, em uma publicação no X (antigo Twitter).
De acordo com Wajngarten, a defesa de Bolsonaro cumprirá as exigências estabelecidas pelo ministro, anexando toda a documentação necessária ao processo. “A defesa do Presidente Bolsonaro fornecerá e cumprirá as exigências do ministro Alexandre, juntando aos autos toda a competente documentação”, escreveu o advogado.
Bolsonaro, atualmente impedido de deixar o Brasil devido à retenção de seu passaporte, protocolou o pedido formal ao STF na última sexta-feira, dia 10 de janeiro.
No requerimento, o ex-presidente solicita autorização para viajar a partir do dia 17 de janeiro, com retorno previsto para o dia 22. O objetivo da viagem é exclusivamente participar da posse de Trump, evento marcado para ocorrer em Washington, no dia 20 de janeiro.
Essa não é a primeira vez que a defesa de Bolsonaro solicita a liberação do passaporte. O pedido já foi negado por Alexandre de Moraes em outras ocasiões, sob o argumento de que o documento é necessário para garantir a efetividade das investigações em curso.
A nova solicitação, desta vez, tem o peso de estar associada a Donald Trump... Moraes terá coragem de negar?
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...