O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) rebateu, nesta segunda-feira (20), a decisão do ministro Alexandre de Moraes ao negar, mais uma vez, a devolução do passaporte do ex-mandatário para ir à posse de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos.
Para o ex-chefe do Executivo, a negativa “é uma coisa inacreditável”. Na decisão, Moraes afirmou que havia risco de fuga do ex-presidente, indiciado em três casos diferentes.
“Eu fui convidado, apesar das fake news de alguns, a imprensa do mundo todo divulgou isso aí, como a imprensa do mundo todo está divulgando que eu não pude ir para lá por causa da decisão de um juiz, um juiz que é o dono de tudo aqui no Brasil, é dono da sua liberdade. Ele abre inquérito, ele te ouve, ouve o delator, ele é o promotor, ele é o julgador, ele encaminha o juiz pra fazer parte da audiência, tudo ele. Tira o seu passaporte… eu não sou réu, pô. “Ah ele pode fugir”, eu posso fugir agora, qualquer um pode fugir”, afirmou Bolsonaro em live do jornal Auriverde Brasil.
Na posse de Trump, que acontece nesta segunda-feira (20), Jair Bolsonaro será representado pelo filho, Eduardo Bolsonaro, que está acompanhado da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
O governo brasileiro deve ser representado apenas pela embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti.Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi convidado a participa do evento.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...