Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, anunciou uma mudança em seus planos políticos, afirmando que sua esposa, Michelle Bolsonaro, será candidata ao Senado Federal em 2026, pelo Distrito Federal. Inicialmente, havia especulações sobre a possibilidade de Michelle concorrer à Presidência da República, mas Bolsonaro recuou dessa ideia.
Ele mencionou que Michelle não está "muito afeita à política" mas que ela teria "muita chance" de alcançar bons resultados na disputa pelo Senado.
A declaração foi feita durante uma visita ao Senado, onde Bolsonaro discutiu pautas e a sucessão das presidências da Câmara e do Senado. Ele ressaltou que a intenção de Michelle de concorrer ao Senado é uma decisão de família, destacando que ela não se vê pronta para uma candidatura presidencial. Esse anúncio veio em um contexto onde Bolsonaro busca manter uma base de apoio política, mesmo estando inelegível para cargos eletivos até 2030, devido a condenações por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
Michelle Bolsonaro, que já demonstrou influência política ao apoiar campanhas de outros candidatos do PL, como a da senadora Damares Alves, é vista como uma potencial herdeira do capital político de Bolsonaro. Em pesquisas recentes, ela aparece como uma das figuras mais populares da direita brasileira, especialmente no Distrito Federal, onde o PL espera capitalizar seu nome para garantir uma vaga no Senado.
A decisão de Bolsonaro de direcionar Michelle para o Senado, em vez de para a Presidência, também pode ser interpretada como uma estratégia para manter a família Bolsonaro relevante na política nacional sem a pressão de uma disputa presidencial que exigiria uma exposição e preparação muito maiores. A candidatura de Michelle ao Senado é vista como um passo inicial mais viável para acumular experiência política.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...