Em 2025, café, carnes e açúcar são esperados para pressionar a inflação no Brasil. De acordo com análises de mercado e dados econômicos, esses produtos agropecuários, que compõem a cesta básica, têm preços que devem continuar elevados. Carnes, em particular, estão previstas para ter um aumento significativo, com estimativas de alta de pelo menos 16,6% no valor pago ao produtor, impactando tanto a indústria quanto o consumidor final.
O café também deve contribuir para a inflação de alimentos devido a produções limitadas, que podem não atender à demanda, levando a preços mais altos. Açúcar, com projeções de safra menos abundante em alguns países produtores, incluindo o Brasil, pode seguir o mesmo caminho, com expectativas de alta nos custos para o consumidor. Estes aumentos são refletidos em projeções de aumento no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2025, com analistas prevendo uma inflação de alimentos entre 6,2% e 9,1%.
A pressão inflacionária desses itens é vista como uma continuação dos desafios observados em 2024, onde a inflação de alimentos já foi uma preocupação. A desvalorização do real frente ao dólar pode agravar a situação, tornando mais caros os insumos importados necessários para a produção de carnes e açúcar, além de influenciar diretamente o preço do café no mercado internacional.
Os grãos, no entanto, são esperados para ter um impacto neutro na inflação, com previsões de preços estáveis para soja e milho, o que não alivia a pressão geral sobre a inflação de alimentos.
A combinação de preços firmes em commodities como o leite e as chamadas "commodities softs" (açúcar, café, entre outros) sugere um cenário inflacionário persistente.
Os números recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os preços de alimentação e bebidas continuam em alta pelo quarto mês consecutivo, confirmando a preocupação de que café, carnes e açúcar serão fatores determinantes para a inflação em 2025.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...