Luiz Inácio Lula da Silva, expressou sua expectativa de uma "gestão profícua" para Donald Trump, agora que ele retorna à presidência dos Estados Unidos. Durante uma reunião ministerial na Granja do Torto, em Brasília, Lula declarou que, como presidente do Brasil, ele deseja que Trump conduza seu governo de maneira que beneficie o povo americano e mantenha o Brasil como um parceiro histórico.
Ele enfatizou a importância de uma relação diplomática pacífica, dizendo que o Brasil não quer conflitos com nenhum país, incluindo os Estados Unidos, Venezuela, China, Índia e Rússia.
Lula destacou a preocupação com a democracia mundial, mencionando que alguns veem a eleição de Trump com apreensão, mas ressaltou que o papel de um presidente é governar seu próprio país. Ele reiterou o desejo do Brasil por paz e harmonia, promovendo a diplomacia como a principal ferramenta de interação entre nações. O presidente brasileiro deixou claro que, independentemente das diferenças políticas ou ideológicas, o Brasil busca manter relações construtivas e pacíficas com todas as nações.
A declaração de Lula vem em um momento em que Trump toma posse para seu segundo mandato, o que pode trazer mudanças significativas na política externa dos Estados Unidos. O Brasil, sendo um dos maiores parceiros comerciais dos EUA, tem interesse em continuar essa parceria sem conflitos. A abordagem de Lula reflete uma política de pragmatismo e equilíbrio, visando evitar tensões internacionais e promover uma agenda de cooperação.
Esse posicionamento de Lula também se alinha com a necessidade de estabilidade nas relações internacionais, especialmente considerando as complexidades das relações entre Brasil e EUA ao longo dos anos. Lula lembra que, em seus mandatos anteriores, ele manteve boas relações com presidentes dos EUA de diferentes partidos, como George W. Bush e Barack Obama, indicando que a relação pode transcender diferenças ideológicas.
A postura de Lula de esperar uma gestão profícua de Trump e de promover a paz reflete não apenas uma estratégia diplomática mas também uma tentativa de assegurar um ambiente favorável para o Brasil no cenário internacional, onde a estabilidade e a cooperação são essenciais para o desenvolvimento econômico e social do país.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...