ias depois de Volodymyr Zelensky dizer que “o trem do Brasil já passou”, o presidente Lula (PT) conversou nesta segunda-feira, 27, com o ditador russo, Vladimir Putin, insistindo em mediar a paz na Ucrânia.
Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que Putin “agradeceu a contribuição de atores como o Brasil para a busca de uma solução para o conflito na Ucrânia e demonstrou interesse pelos trabalhos do Grupo de Amigos da Paz, lançado pelo Brasil e pela China na ONU em setembro passado”, concordando em manter as conversas sobre o tema.
Putin também expressou apoio à presidência brasileira do Brics, indicando disposição para “seguir trabalhando no avanço de iniciativas em favor da facilitação do comércio e dos investimentos entre os membros e em outras áreas”.
Lula vai a Moscou?
Lula ainda agradeceu o convite russo para participar da comemoração dos 80 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial, que ocorrerá em 9 de maio, em Moscou. Segundo o Planalto, o petista indicou ao ditador russo a intenção de comparecer no evento. “[Putin] demonstrou satisfação com perspectiva de receber o presidente brasileiro e fortalecer o relacionamento entre o Brasil e a Rússia”, concluiu o comunicado.
“O trem do Brasil passou”
Apesar de Lula participar do jogo de cena de Putin, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou na quarta, 22, que “o trem do Brasil passou” na tentativa de mediar as negociações de paz entre Ucrânia e Rússia.
Para Zelensky, o petista, amigo de Putin, não é mais um “player” nas negociações.
“Hoje eu acho que o trem do Brasil, para ser sincero, passou. Falei com Lula, nos encontramos e pedi que ele fosse um parceiro para acabar com a guerra, etc. Agora ele não é mais um ‘player’. Ele também não será um ‘player’ para Trump”… O antagonista
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...