Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de estar "criminalizando toda a oposição" para garantir a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. Esta declaração foi feita em um vídeo publicado nas redes sociais, onde Eduardo afirmou que ele se tornou um alvo do magistrado após seu pai, Jair Bolsonaro, mencioná-lo como possível sucessor presidencial.
Ele também pediu a intervenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para não reconhecer uma possível eleição no Brasil sem a presença da oposição.
Eduardo Bolsonaro alega que a criminalização da oposição por parte de Alexandre de Moraes seria uma estratégia para abrir caminho para uma vitória de Lula ou de qualquer pessoa que ele indicasse. Ele citou um suposto vazamento de um inquérito comandado por Moraes, que o relaciona a um "fantasioso golpe de 8 de janeiro de 2023", como evidência de perseguição política.
A crítica de Eduardo vem em um contexto de forte polarização política no Brasil, onde acusações de abuso de poder por parte do Judiciário são frequentes, especialmente contra figuras associadas ao bolsonarismo.
A acusação de Eduardo Bolsonaro não é isolada, refletindo um sentimento de perseguição entre parte da direita brasileira. Ele argumenta que, sem a oposição, as eleições brasileiras não seriam legítimas, sugerindo que o atual governo e seus aliados no Judiciário estariam manipulando o cenário eleitoral.
A acusação de Eduardo Bolsonaro destaca uma narrativa de desconfiança na independência do Judiciário e na integridade do processo eleitoral, alimentando um debate mais amplo sobre a democracia brasileira, o papel dos tribunais e a liberdade política. Enquanto alguns veem essas críticas como parte de um jogo político, outros enxergam uma ameaça real à democracia e aos direitos de oposição no país.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...