A cantora Claudia Leitte está respondendo um inquérito onde é acusada de ‘racismo religioso’. A artista trocou um verso da canção Caranguejo, lançada em 2004: ao invés de “saudando a rainha Iemanjá”, entoou “eu canto meu rei Yeshua”, nome de Jesus em hebraico.
Virou alvo da delirante esquerda no ‘tribunal da internet’. Na sequência, religiões Afro-Brasileiras (Idafro) e a mãe de santo Jaciara Ribeiro formalizaram uma denúncia contra a cantora. Para eles, a alteração na letra é uma forma de discriminação contra religiões de matriz africana. Um dos autores da denúncia que levou o MP da Bahia a abrir o inquérito, o advogado Hédio Silva Jr. afirmou que “modificar referências sagradas em obras culturais reforça preconceitos e atenta contra a liberdade religiosa”.
Coordenador do Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro), o advogado aproveitou o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado em 21 de janeiro, para pregar a defesa da honra das religiões de matriz africana e declarar que sua dignidade “não pode ser violada”. Segundo a acusação do Idafro e de Jaciara Ribeiro contra Claudia Leitte, a substituição deliberada e reiterada de um termo culturalmente sagrado configura uma afronta às comunidades afro-brasileiras e ao patrimônio cultural protegido.
A melhor resposta da cantora, contra o que considerou mediocridade da acusação, foi um longo silêncio, como se estivesse estupefata com o caso.
Na sequência, ante a insistência da imprensa, Cláudia resolveu falar, mas foi breve:
“Esse é um assunto muito sério. Daqui do meu lugar de privilégio, o racismo é uma pauta que deve ser discutida com a devida seriedade, e não de forma superficial. Prezo muito pelo respeito, pela solidariedade e pela integridade. Não podemos negociar esses valores de jeito nenhum, nem os jogar ao tribunal da internet. É isso.” Jornal da cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...