A US Figure Skating, o órgão regulador americano de patinação, afirmou que vários atletas do esporte, além de treinadores e familiares, estavam no avião que caiu na noite desta quarta-feira (29) após colidir com um helicóptero militar em Washington, capital dos Estados Unidos.
– Estamos devastados por esta tragédia – disse Alex Schauffler, diretor de comunicações do órgão.
Além dos atletas americanos, patinadores artísticos russos e outros cidadãos do país também estavam no jato acidentado, de acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitri S. Peskov. Segundo veículos de imprensa da Rússia, os campeões mundiais de patinação Evgenia Shishkova e Vadim Naumov estavam a bordo da aeronave que colidiu.
Em entrevista coletiva, o chefe do Corpo de Bombeiros de Washington, John Donelly, informou que 300 socorristas participam dos trabalhos de busca e resgate no local. Segundo Donelly, o primeiro alerta sobre o acidente foi emitido às 20h48 (cerca de 23h no horário de Brasília). Dez minutos depois, as primeiras unidades chegaram ao local e localizaram a aeronave na água.
Em uma publicação no X, o Secretário de Defesa Pete Hegseth disse que uma investigação foi iniciada imediatamente pelo Exército e pelo Departamento de Defesa para investigar as causas do acidente que ainda são desconhecidas. Robert Isom, presidente-executivo da American Airlines, lamentou o ocorrido em um vídeo publicado no site da empresa e disse que a companhia aérea está cooperando com as autoridades que investigam o acidente.
– Tudo o que podemos fazer, estamos fazendo – disse Isom, que anunciou que fará uma viagem para Washington para acompanhar o caso.
Todas as decolagens e pousos previstos no aeroporto de Washington foram interrompidos. As atividades no local estão canceladas pela Administração Federal de Aviação até as 11h da manhã (13h em Brasília) desta quinta (30). Os voos estão sendo transferidos para o Aeroporto Internacional Marshall de Baltimore-Washington. Menos de 30 segundos antes da colisão, gravações de tráfego aéreo mostram controladores perguntando ao helicóptero militar se ele tinha o avião à vista e o orientando a passar atrás da aeronave que pousava.
Um membro da tripulação no helicóptero responde que “a aeronave está à vista” e solicita “separação visual” com o avião que se aproxima, permitindo que ele voe mais perto do que seria permitido se os pilotos não vissem a aeronave. Os controladores aprovaram a solicitação.
Cerca de 20 segundos depois, uma movimentação é ouvida no áudio e, segundos depois, os controladores começam a desviar as aeronaves do local do desastre. Pouco após o ocorrido, Donald Trump disse ter sido informado sobre o “terrível acidente” e agradeceu aos socorristas pelo trabalho no local.
Em seguida, o presidente fez uma publicação na rede Truth Social e questionou as táticas do helicóptero militar e dos controladores de tráfego aéreo. Trump perguntou “por que o helicóptero não subiu, desceu ou virou” e “por que a torre de controle não disse ao helicóptero o que fazer em vez de perguntar se eles viram o avião”.
*AE
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...