O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) abriu um processo contra o ministro da Fazenda Fernando Haddad, no Supremo Tribunal Federal, no qual o ministro André Mendonça, que entrou para a Suprema Corte após ser indicado por Jair Bolsonaro, será o relator.
A ação em questão é referente a uma declaração de Haddad, que mencionou Flávio e o caso das rachadinhas, que foi anulado pela Justiça, enquanto comentava a revogação da norma do Pix.
Esse pessoal que comprou mais de cem imóveis com dinheiro de rachadinha não pode ficar indignado com o trabalho sério que a Receita está fazendo. O Flávio Bolsonaro, ao invés de criticar o governo, deveria se explicar: como é que ele, sem nunca ter trabalhado, angariou um patrimônio espetacular? – disse Haddad.
O senador, por sua vez, declarou que é ficha limpa e que o Judiciário já reconheceu que as acusações eram ilegais.
– O próprio Judiciário já reconheceu que as acusações contra mim eram ilegais e o caso foi arquivado a pedido do próprio Ministério Publico. Nunca houve sequer o recebimento de denúncia criminal contra mim, sou ficha limpa. Haddad é um impostor, dorme e acorda pensando em como meter impostos no lombo dos brasileiros. Ele está totalmente perdido e quer esconder sua incompetência mentindo criminosamente contra mim. Como ele é um mentiroso, não tenho dúvidas de que será condenado – declarou Flávio. Informações Pleno News
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...