O uso de algemas em migrantes brasileiros deportados pelos Estados Unidos sempre foi um procedimento comum durante os voos fretados para repatriação, segundo informações da Polícia Federal (PF).
Fontes ligadas à PF explicam que, normalmente, as algemas são removidas assim que o avião pousa no Brasil.
No entanto, essa prática não foi seguida no voo que desembarcou em Manaus na última sexta-feira (24), quando 88 brasileiros chegaram ao país ainda algemados. Essa situação gerou um "surto" na esquerda e uma estranha reação do governo Lula - que até então nada havia feito por outros deportados.
"O uso indiscriminado de algemas e correntes viola os termos de acordo com os EUA, que prevê o tratamento digno, respeitoso e humano dos repatriados", afirmou o governo brasileiro em nota oficial.
O comunicado também destacou que os deportados foram submetidos a um "tratamento degradante" e considerou "inaceitável" a violação do acordo firmado entre os dois países.
Mais uma narrativa que cai por terra.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...