Ricardo Nunes está lutando uma batalha perdida. Alguém precisa avisá-lo. Sua preocupação é legítima, motos são perigosas em um trânsito como o de São Paulo. Eu mesmo não ando de moto nem que me paguem. Mas então, vem a pergunta óbvia: por que não proibir motos de maneira geral? Por que somente os mototaxis?
O Uber se caracteriza pela sua, digamos, agressividade regulatória. Cria um fato consumado, uma espécie de “legalidade social”, para depois buscar a legalidade jurídica. Venceu o poderoso lobby dos taxistas nas diversas prefeituras do Brasil porque oferecia um serviço que agradava usuários e motoristas. Com o mototáxi será a mesma coisa.
Nunes deveria desistir antes e evitar todo o desgaste de uma briga inútil, que vai lhe custar alguns pontos de popularidade. Jornal da cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...