O presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deve buscar a reeleição em 2026, deixando uma eventual candidatura à Presidência da República para o futuro. Em entrevista, Pereira argumentou que um segundo mandato seria necessário para consolidar os projetos estruturantes iniciados na atual gestão.
“O projeto de Tarcísio, pelo que ele diz e a gente conversa, é a reeleição. Muitos projetos conduzidos ao longo deste mandato só poderão ser entregues num eventual segundo mandato. Portanto, seria muito importante que ele fosse candidato à reeleição para dar continuidade a essas obras”, explicou Marcos Pereira, que também é deputado federal por São Paulo.
Aliados do governador reforçam que, além da necessidade de continuidade na gestão paulista, Tarcísio não poderia deixar o cargo em abril de 2026 – prazo exigido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para quem pretende concorrer a outro cargo – enquanto Jair Bolsonaro mantém sua pré-candidatura ao Planalto. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) também defendeu essa posição.
Caso Bolsonaro não possa concorrer, outros nomes são cotados para representar o grupo político em 2026. Durante um evento nos Estados Unidos, Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump, chegou a anunciar Eduardo Bolsonaro como “futuro presidente”, indicando a possibilidade de seu nome ser lançado na disputa.
Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT/MDA) apontou que Tarcísio de Freitas é o favorito entre os eleitores da direita e da centro-direita, com 22,6% das intenções de voto. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) aparece logo atrás, com 21,9%, seguida por Pablo Marçal (PRTB), que tem 20,3%. Informações Jornal da cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...