O ministro de Lula, Paulo Pimenta, afirmou que Jair Bolsonaro deve ser preso em setembro de 2025, uma declaração que beira a irresponsabilidade judicial. Anunciar uma data para a prisão de um ex-presidente sem uma sentença definitiva é uma afronta ao devido processo legal, algo que deveria ser inaceitável em qualquer democracia.
A previsão de Pimenta não só desrespeita a presunção de inocência, mas também sugere uma politização do Judiciário. Tal declaração pode ser interpretada como uma tentativa de influenciar o curso da justiça, transformando o Judiciário em um instrumento do governo de turno.
Se o objetivo é a justiça, declarações como essa só servem para aumentar a polarização política no Brasil. Em vez de promover a união e o respeito às instituições, Pimenta contribui para uma narrativa de vingança política, o que é nocivo para o país.
Ademais, a fala do ministro pode incentivar uma perseguição judicial sem precedentes, onde a justiça se torna uma ferramenta de retaliação política. É fundamental que o poder judiciário atue com independência e imparcialidade, livre de pressões governamentais ou de qualquer outra natureza.
