O senador Marcos do Val (Podemos-ES) voltou aos holofotes ao fazer graves acusações envolvendo as eleições presidenciais de 2022. Ele afirma ter documentos que comprovariam uma suposta manipulação eleitoral liderada pelo ministro Alexandre de Moraes, à época presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Do Val também acusa o governo Biden de interferir no processo eleitoral brasileiro para favorecer Luiz Inácio Lula da Silva e silenciar denúncias internacionais contra o Brasil, bloqueando a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA.
O senador destaca que compartilhou evidências com lideranças internacionais e que essas informações serão detalhadas após a posse de Donald Trump como presidente dos EUA, em janeiro de 2025. Ele acredita que o novo governo republicano nos EUA pode intensificar a pressão sobre organismos internacionais e expor o que chama de “fraude globalista” que teria impactado as eleições no Brasil.
Além disso, Marcos do Val acionou o secretário-geral do governo Trump para tratar do caso, indicando que a relação Brasil-EUA pode ganhar novos contornos no futuro próximo. Ele destaca que a revelação desses documentos não apenas poderá mudar a narrativa política, mas também questionar o papel do STF e do TSE, alvos recorrentes de críticas conservadoras devido a decisões sobre censura de redes sociais e liberdade de expressão.
Em paralelo, Moraes, que ainda não se manifestou oficialmente sobre as acusações, enfrenta crescente pressão em diversos círculos políticos. A oposição conservadora acredita que a divulgação do dossiê de Do Val poderá fortalecer a revisão de ações consideradas autoritárias por parte das instituições judiciais brasileiras.
O senador também mencionou que, em sua visão, o uso de poderes judiciais para censurar críticos foi uma violação grave de direitos humanos. Ele critica duramente o fato de ter seu salário suspenso e suas contas em redes sociais bloqueadas, decisões que ele atribui a uma tentativa de silenciá-lo.
A discussão reflete um momento de alta tensão política no Brasil, com denúncias de interferência externa e interna. Com a posse de Trump se aproximando, as expectativas conservadoras estão voltadas para uma possível articulação internacional que exponha o que muitos veem como abusos judiciais e políticos no país.
