Eduardo Paes resgata aliado de Dilma a favor da pena de morte no socialismo para compor sua nova gestão, Veja o vídeo
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), anunciou a nomeação do economista e professor Elias Jabbour para a presidência do Instituto Pereira Passos (IPP), órgão municipal responsável pelo planejamento urbano e pesquisas na cidade.
Elias Jabbour é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e membro do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Recentemente, atuou como diretor de Pesquisas do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como "Banco dos BRICS", em Xangai, na China, sob a presidência da ex-presidente Dilma Rousseff.
Especialista em economia política e estudioso do modelo econômico chinês, Jabbour é autor de diversas obras, incluindo "China: o Socialismo do Século XXI", publicada em 2021. Sua nomeação é vista como uma estratégia de Paes para fortalecer laços com o NBD e atrair investimentos para projetos de infraestrutura no Rio de Janeiro.
Em suas redes sociais, Eduardo Paes destacou o currículo de Jabbour, mencionando sua formação como geógrafo, economista, professor e autor de livros em economia política, além de ser mestre e doutor pela Universidade de São Paulo (USP).
A nomeação de Jabbour também reflete a proximidade de Paes com o governo federal e sua base aliada, buscando alinhamento político e técnico para a implementação de políticas públicas na capital fluminense.
O Instituto Pereira Passos desempenha um papel fundamental no desenvolvimento urbano do Rio de Janeiro, sendo responsável por estudos e projetos que visam melhorar a qualidade de vida na cidade.
Com a chegada de Jabbour, espera-se uma intensificação na busca por investimentos internacionais e a aplicação de modelos de desenvolvimento inspirados em experiências internacionais.
Em entrevista ao canal "Inteligência Ltda.", ao ser questionado sobre execuções realizadas pelo governo cubano, Jabbour afirmou:
"Você vai fazer o quê? Você é um estado revolucionário, é um estado que está sob cerco, se você começa com esse grau de subversão ao sistema, aquilo vai para o buraco. Não é matar a galera, é aplicar a lei. É pena de morte."
Ao ser indagado se concordava com a pena de morte, Jabbour respondeu:
"No caso do socialismo, sim."
Essas declarações geraram controvérsia, especialmente após sua nomeação para cargos públicos, como a presidência do Instituto Pereira Passos (IPP) no Rio de Janeiro. Críticos argumentam que tais posições são incompatíveis com os princípios democráticos e os direitos humanos.
Para uma compreensão mais aprofundada das declarações de Elias Jabbour sobre o tema, confira o vídeo a seguir: